Mais de 2,5 milhões de moradores poderão ficar sem água na Região Metropolitana do Rio. Isso porque o sistema de água que abastece os municípios de Niterói, São Gonçalo, Cachoeira de Macacu, Itaboraí e Paquetá está em estado de alerta. Para debater a crise hídrica e suas consequências no âmbito do município, o vereador Daniel Marques convocou a primeira audiência pública sobre o assunto na Câmara de Vereadores de Niterói, na quinta-feira dia 15 de outubro. Além da sociedade civil e ambientalistas, participaram da audiência o vice-prefeito Axel Grael, o biólogo Paulo Bidegain, representante da concessionária Águas de Niterói, representante da Secretaria Estadual do Ambiente (SEA) e o chefe da APA de Guapimirim, a CEDAE foi convocada mas não compareceu. O rio Macacu e seus afluentes sofrem o rápido processo de degradação devido a construções de casas e uso inadequado das propriedades às margens, desmatamento, artificialização do canal gerando barrancas instáveis e assoreamento, assim como o lançamento de esgotos. A cada segundo a CEDAE retira 7 m³/s de água do rio Macacu, que são a seguir bombeadas para a Estação de Tratamento do Laranjal e depois distribuídas para os municípios. O volume passível de ser retirado atingiu o limite e passou a ser retirado 5,5 m³/s. Para piorar, a redução do fluxo de água doce faz com que a água do mar da baia de Guanabara avance cada vez mais nos rios, salinizando e inviabilizando pontos de captação. Na sexta-feira (16), dia seguinte da audiência pública, a Companhia Estadual de Águas e Esgotos (CEDAE) informou, por meio de nota, que reduziu o fornecimento de água em função da estiagem dos últimos meses. O resultado já começa a aparecer com reclamações de falta d’água em algumas regiões de Niterói e São Gonçalo. Na próxima segunda-feira (26), o vereador Daniel Marques irá se reunir com vereadores e ambientalistas de Cachoeira de Macacu afim encaminhar medidas que ajudem na recuperação do rio e na educação ambiental dos moradores da cidade. “O tempo urge e precisamos que o Ministério das Cidades, o Governo do Estado, as prefeituras dos municípios envolvidos e os vereadores assumam o pacto regional pelos rios Macacu, Guapiaçú e seus afluentes, reservando orçamentos para 2016. Precisamos também que as ações de reflorestamento e recuperação da mata ciliar e das barrancas sejam realizadas imediatamente. Todo reflorestamento de montanhas e áreas degradas devem ser prioridade para melhorar a infiltração e o ciclo Hidrológico! A participação de escolas, igrejas, cidadãos e técnicos poderia transformar as ações em uma gigantesca campanha de educação ambiental.” Acrescenta Daniel. Campanha Macacu VivoESSA LUTA PRECISA SER DE TODOS! Nosso futuro depende do Rio Macacu, tanto a água para os serviços que chega na casa de mais de 2 milhões de pessoas quanto para que seja possível o funcionamento de escolas, cheches, universidades, hospitais e comércios. Sem água nossa economia, empregos e qualidade de vida entrarão em colapso. O rio Macacu e seus afluentes sofrem o rápido processo de degradação devido a construções de casas e uso inadequado das propriedades às margens, desmatamento, artificialização do canal gerando barrancas instáveis e assoreamento, assim como o lançamento de esgotos. Devido as estiagens prolongadas, o fluxo de água do rio Macacu tem decaído ano após ano, sendo ainda mais crítico de maio a outubro. A cada segundo a CEDAE retira 7 mil litros de água do rio Macacú, que são a seguir bombeadas para a Estação de Tratamento do Laranjal e depois distribuídas para os municípios. O volume passível de ser retirado atingiu o limite e as vezes sequer chega ao valor mencionado. Para piorar, a reduçao do fluxo de água doce faz com que a água do mar da baia de Guanabara avance cada vez mais nos rios, salinizando e inviabilizando pontos de captação.Convido todos para a AUDIÊNCIA PÚBLICA que discutirá a CRISE HÍDRICA NO ÂMBITO DO MUNICÍPIO!A ocorrer na Câmara dos Vereadores de Niterói no dia 15 DE OUTUBRO, às 19:30h. Posted by Daniel Marques on Quinta, 8 de outubro de 2015