Prezados amigos, Como vereador eleito do Partido Verde (PV) e vice-presidente do partido no município de Niterói, gostaria de tornar público o meu entendimento sobre o apoio da sigla à candidatura do Senador Lindbergh Faria como frente de oposição ao governo de Sérgio Cabral e Cia. Debatemos em Niterói e estive presente também nas duas últimas reuniões que discutiram se o partido, tão bem avaliado por sua independência e pelas notícias de ética e moral (vide última pesquisa sobre corrupção), deveria lançar candidatura própria ou apoiar alguma proposta/candidatura. Presenciei no PV, tanto municipal como estadual, uma maioria propícia a lutar pela candidatura própria, mesmo que sem tempo de TV, verba ou qualquer outro tipo de apoio – uma vez que ninguém nos convencia com seus planos, propostas e ideais. Quero salientar que, ao contrário do que alguns membros eleitos pelo PV no estado tentaram vincular nos jornais na última semana, nunca houve nenhuma sinalização de apoio ao Pezão. O governo do PMDB foi rechaçado pelo simples fato de não se adequar aos objetivos, princípios e plano de governo do PV e de nosso candidato à presidência Eduardo Jorge. Assim ocorreu com o Crivella e Garotinho. Quero ainda deixar claro que sempre me coloquei pela candidatura própria e reitero ser essa a minha opção definitiva. Gostaria ainda de fazer com que todos vocês que não têm vivência administrativa partidária compreendessem a força interna dos militantes que possuem mandatos e da dificuldade de conseguir com que os citados companheiros apostassem numa candidatura de risco, sem apoio financeiro e estrutural, totalmente verde e pela mudança de paradigma. Compreendo a postura dos colegas parlamentares e do executivo, eleitos pelo PV, mas nunca terão meu respeito como membros do partido. Destaco como ponto a ser comemorado a possibilidade de ver um vice-governador completo, preparado, grande como ambientalista e, de fato, com pulso, eleito pelo nosso PV, o querido Roberto Roco. Queria vê-lo ainda mais a vontade como candidato direto ao governo. Finalizo informando que todos nós, moradores de qualquer um dos 92 municípios do Rio de Janeiro, teremos que pensar e decidir com muita tranquilidade qual o estado que desejamos e quem é o candidato que pode nos aproximar dele. Por isso, sugiro análise pessoal de cada um, bem como da sua história, dos apoios que receberão e dos acordos encaminhados.