Pesquisa afirma que pessoas que vivem perto de áreas verdes têm menos sinais de depressão e ansiedade Pesquisadores da Universidade de Exeter constataram que morar em um local com áreas verdes gera um efeito positivo duradouro, enquanto que aumentos de salários ou promoções no trabalho, por exemplo, fornecem apenas efeitos positivos de curto prazo. Para os autores da pesquisa, os resultados mostram que o acesso a parques urbanos traz benefícios à saúde pública. Mathew White, do Centro Europeu para o Desenvolvimento e Saúde Humana da Universidade, um dos autores da pesquisa, explicou que o estudo se baseia nas descobertas de um outro levantamento, que mostra que as pessoas vivendo em áreas urbanas mais verdes tinham menos sinais de depressão e ansiedade. Ele diz que isso ocorre “por várias razões”. “Por exemplo: as pessoas fazem todo tipo de coisas para ficarem mais felizes, elas lutam por uma promoção no trabalho, aumento de salário ou até se casam. Mas o problema com todas estas coisas é que, depois de seis meses a um ano, elas voltam aos níveis originais de bem-estar. Então estas coisas não são sustentáveis, elas não nos fazem felizes no longo prazo”, afirmou. “Descobrimos que em um grupo de ganhadores da loteria, que tinham ganho mais de 500 mil libras (quase R$ 2 milhões), o efeito positivo definitivamente estava lá, mas depois de seis meses a um ano eles tinham voltado aos níveis normais.” As descobertas foram publicadas na revista especializada Environmental Science and Technology. Niterói é um centro urbano com áreas verdes e conta com projetos que buscam não só aumentar, mas preservar essas áreas, a exemplo o Projeto Niterói Mais Verde. A Secretaria Municipal de Meio Ambiente está trabalhando não apenas em proteção às plantas, mas em algo muito maior. Como constata a pesquisa, áreas verdes em centros urbanos traz benefícios à saúde pública. Baseada nesse dado, contamos com a força, respeito e apoio de todos nas políticas ambientais. É dever de todos proliferar a importante consciência ambiental entre as pessoas.